segunda-feira, 27 de agosto de 2012

SOBRE REGRAS NUM CENTRO ESPÍRITA

 
 SOBRE AS REGRAS NO CENTRO ESPÍRITA


Jesus curou um paralítico durante o dia de sábado, tão sagrado no meio judaico. Quebrou uma ordem farisaica em nome da caridade.
Ao ser duramente criticado, respondeu: “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado” ( Mateus cap. 12 :1 a 14 - Lucas 13:10 - João 5:10 a 17)
“O Filho do homem é senhor do sábado”. (Lucas-6: 1-5)

                Assim também as regras em geral, foram estabelecidas para servir ao homem e não os homens para se escravizarem as regras.
No meio espírita corre a aplicação da disciplina no trabalho e nos estudos, o que promove uma ordem e equilíbrio geral para os trabalhadores e assistidos. O que não pode ocorrer é privar uma ou mais pessoas de um auxílio de emergência apenas para não se quebrar uma regra, que quase sempre, é feita pelos dirigentes encarnados.

               Os métodos de passes ou outro tipo de tarefa feita nos centros são de grande importância quando feitos todos de forma uniforme e equilibrada, mas nunca é demais lembrar que os métodos não podem ser considerados superiores aos sentimentos com que são feitos. Um trabalhador que opere com perfeição técnica nunca é superior ao que obra, mesmo imperfeitamente, de forma mais amorosa. Os sentimentos com que se atua no trabalho são sempre o mais importante.
Que se façam os passes, o atendimento fraterno e outros trabalhos da casa de acordo com as regras pré-estabelecidas pela direção para que a ordem permaneça, mas nunca esqueçamos que:

“A CARIDADE É SENHORA ABSOLUTA DE TODAS AS REGRAS”

Miryã Kali / MLucia


segunda-feira, 16 de abril de 2012

O QUE É EVOLUÇÃO?


O QUE É EVOLUÇÃO?




Despertou-me grande interesse dois termos do livro ANATOMIA DO DESENCARNE, de Cícero Marcos Teixeira, que são: maturidade consciencial e evolução espiritual. A obra se referia à lucidez do despertar após a morte. A criatura que conquistou estes itens é a que mais rápido percebe que desencarnou.
O que nos levou a pensar que não basta ter apenas maturidade consciencial é necessário obter também, evolução espiritual. São duas coisas distintas, só uma delas não completa a evolução.

Maturidade consciencial seria a conquista do saber o que somos, porque aqui estamos e o que buscamos. Consciência de unidade com o universo e com tudo que ele contém. Mas evolução espiritual não consiste em ter só consciência ampliada é preciso também crescimento espiritual que é a maturação dos sentimentos, principalmente, do amor universal. Por este motivo que a Doutrina Espírita veio completa como filosofia, ciência e religião, para desenvolver todas as necessidades humanas para evoluir. A Filosofia engrandece a compreensão, a Ciência explica e o Evangelho educa os sentimentos.

Em resumo, o homem nasceu no planeta Terra apenas para conquistar: AMOR E SABEDORIA.Através da Sabedoria adquire maturidade consciencial e do Amor, a evolução espiritual.

Miryã Kali/ MLucia

segunda-feira, 2 de abril de 2012

USO DA PALAVRA "CARMA"


USO DA PALAVRA "CARMA"

 
 
Este texto que se inicia nada mais é do que uma troca de experiência entre trabalhadores espíritas, pois as mensagens e escritos que recebemos pela Internet através de sites espíritas e grupos de estudos nem sempre abordam o assunto em pauta.
 
O motivo de estar escrevendo sobre "carma" não seria uma explanação sobre o tema, mas expor o resultado do uso desta palavra, principalmente, num Atendimento Fraterno no centro espírita.
Atendi uma jovem mulher, no último trabalho de Atendimento Fraterno, muito fragilizada e emotiva em razão de um aborto provocado pelos médicos no seu segundo mês de gestação devido a uma gravidez tubária que lhe poria risco de vida. Engrossando seu sofrimento, outro motivo de estar procurando ajuda espiritual foi devido a um mau atendimento "fraterno" que recebeu em outro centro espírita. Neste local, ouviu da mulher que lhe atendia, que tudo aquilo que ela passou era devido a um carma de vidas passadas e que, novamente, passaria por outro aborto, mas que futuramente teria o filho tão desejado, depois claro, de "pagar" todos os carmas.
 
Espantou-me o fato de uma pessoa que trabalha num atendimento fraterno mostrar tanto desconhecimento sobre a Doutrina e de usar um termo que nem é espírita (carma) para explicar "fraternalmente" a uma criatura tão sofrida as causas de seus padecimentos. Esta jovem que mostrava uma grande doçura em seus apontamentos e, inclusive, querendo tanto ser mãe e não conseguindo, passou a trabalhar num abrigo de crianças carentes e abandonadas servindo de mãe temporária a muitos bebês sem mães. Ela sorria e se iluminava ao contar que colocava três ou quatro crianças de uma vez, em seu colo e as acariciava e cantava para elas com extremado amor. Sentia-se doída só de pensar em perder outra vez um filho tão desejado. Possuía uma ótima vibração e pela meiguice e amor extremado pelas crianças poderia ser até outra "Meimei" vindo à terra para uma tarefa sobre maternidade.
 
Muito cuidado devemos de ter ao julgar as vidas alheias.
 
O que sabemos sobre as dívidas dos outros se de nem das nossas temos ciência?
 
Nem todo sofrimento humano é devido a dívidas ou reações de atos negativos cometidos em vidas anteriores. Conheci um homem com uma deficiência física acentuada que tinha dois filhos com os mesmos problemas de forma mais amenas. Uma criatura com pouco conhecimento da Doutrina Espírita logo taxaria estas deficiências como um "carma" ou efeito negativo de um ato inferior de vidas passadas, mas este homem diante de um médium muito conceituado soube que só ele possuía uma dívida a saldar, mas seus filhos não. Eles pediram, antes de reencarnar, esta pequena deficiência para melhor aperfeiçoar uma virtude e bloquear uma falha moral. Concluindo: eram deficiências para fim de aprendizado.
 
Creio que, na visão amorosa de Deus, a Terra é mais um educandário do que uma penitenciária.
 
Refiro-me a este caso apenas para grifar o quanto desconhecemos as causas dos sofrimentos alheios e muito cuidado temos que ter ao nos referirmos a dívidas ou carmas alheios. Nem mesmo aos amigos e familiares devemos usar estas palavras descuidadamente.
 
O ideal seria dar uma injeção de bom ânimo aos que sofrem, desenvolvendo a fé na bondade Divina e, inclusive, incentivar o estudo da nossa Doutrina Espírita para que o assistido possa entender melhor a finalidade da vida na terra. Fazendo com que descubram por si mesmo as causas de seus pesares.
 
Nossa palavra no Atendimento Fraterno deve sempre ser de alegria, otimismo e muito amor. A Doutrina Espírita deve ser lembrada como Consoladora, sempre!
Mitera/MLucia
 
 
DEFINIÇÃO DA PALAVRA CARMA:
 
 
Carma ou karma (do sânscrito कर्म, transl. Karmam, e em pali, Kamma, "ação") é um termo de uso religioso dentro das doutrinas budista, hinduísta e jainista, adotado posteriormente também pela Teosofia, pelo espiritismo e por um subgrupo significativo do movimento New Age, para expressar um conjunto de ações dos homens e suas consequências.


Budismo:
No budismo, Kamma ou Karma é a palavra para "ato" ou "ação", e nesse sentido usa-se a palavra em textos mais antigos para ilustrar a importância de desenvolver atitudes e intenções corretas. Considera-se que por gerar carma os seres encontram-se presos ao samsara (roda das reencarnações), e portanto a última meta da prática budista é extinguir o carma.


Esoterismo:

Alguns movimentos esotéricos costumam falar em karma no sentido de "conjunto de deméritos acumulados" e em dharma como "conjunto de méritos acumulados" (portanto o contrário de karma). Essa terminologia não é consistente com o uso tradicional das religiões orientais, principalmente porque Dharma significa ensinamento ou verdade em vez de mérito ou virtude. Outros adotam um conceito semelhante ao do Espiritismo.

Espiritismo:

Na visão espírita cada ser humano é um espírito imortal encarnado que herda as conseqüências boas ou más de suas encarnações anteriores. Embora Allan Kardec não tenha usado em momento algum a palavra "karma" ou qualquer de suas variações, esta veio a ser mais tarde incorporada ao jargão espírita por alguns espíritas, para designar o nível de evolução espiritual de cada indivíduo, ao qual se devem as circunstâncias favoráveis ou desfavoráveis que venha a encontrar
No entanto, para explicar isto o espiritismo apresenta um conceito mais abrangente: a Lei de Causa e Efeito. Enquanto que normalmente o conceito de karma sugere uma dívida a ser resgatada, a lei de causa e efeito nos apresenta a idéia de que o futuro depende das ações e decisões do presente. Uma causa positiva gera uma efeito positivo, enquanto que uma causa negativa gera um efeito igualmente negativo.

segunda-feira, 12 de março de 2012

O COMPROMISSO DO ESPÍRITA





                 O COMPROMISSO DO ESPÍRITA


Todos nós estudiosos e frequentadores de centro espírita sabemos que temos vários compromissos a cumprir em consideração aos tantos benefícios recebidos através desta doutrina luminosa que é a Doutrina Espírita.
Começando com Kardec, estudando sempre seus livros básicos para colocar na mente a profunda filosofia espiritualista trazida pelo Espírito de Verdade e seus auxiliares. Educamos o coração com os ensinamentos do Evangelho de Cristo fazendo a reformulação do nosso universo interno; criando o Reino de Deus em nós.


Os compromissos do espírita não são apenas ligações com Kardec e Jesus. Não apenas com seu centro e ao centro que rege sua casa espírita.
O espírita tem obrigações com o universo inteiro. Começando pelo seu planeta Terra e tudo que está contido nele.
Cuidar de seu envoltório físico que é seu livro de estudo no chão planetário.
Há o dever com a família, fazendo-a unida e ciente dos conhecimentos doutrinários. Dando exemplo de moral e amor universal para que sejam absorvidos pelos familiares.


Há o dever com a sociedade, não fomos educados para viver em círculos fechados de família, amigos ou simpatizantes de nossa linha espiritual.
Há o dever de educar as crianças e jovens para evitarem os vícios, fugindo da marginalidade e do crime. Ensinar a moral elevada guiando-os à evolução.


Há o dever com a ecologia: reciclando materiais básicos; cuidando da pureza da água, da terra e do ar.
Há o dever com os animais que são nossos irmãos menores. Vacinando, alimentando e também dando carinho aos seres que possuem todos os sentimentos em embrião.


Há inclusive, o dever de evitar as diferenças que estão ocorrendo em vários centros espíritas onde vemos separações causadas por opiniões diversas que nada contribuem para fortalecer a Doutrina Espírita.
Toda divisão faz perder a força de elevação.
Há o dever de não considerar sua casa espírita melhor do que a outra. Todos os centros possuem ligação com a mesma Luz Divina.
Onde se encontra amor e estudo, aí estão os alicerces da Doutrina dos Espíritos.


Só em um aspecto o espírita não tem compromisso algum: com o mal.



                                           Miryã Kali/MLucia




segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

SÓ OS PASSES RESOLVEM?


                                      SÓ OS PASSES RESOLVEM?
 
 
Há muito que andamos observando que os centros espíritas, inclusive o nosso, preocupa-se demasiado com os passes. A forma de aplicação, locais para formar câmaras de passes, preparação de médiuns para aplicar passes, enfim, uma preocupação quase exclusiva com esta tarefa.
 
 
Rememorando a época que Kardec vivia e atuava na Doutrina Espírita, lendo toda obra da Codificação e a Revista Espírita criada por Allan Kardec não encontramos nenhuma referência aos passes, do que concluímos que a Codificação Espírita não foi trazida pela falange do Espírito de Verdade para se criarem câmaras de passes em centro. Não que estejamos aqui invalidando este auxílio fraterno que muitos assistidos precisam, sem esquecer que o próprio Jesus aplicava suas poderosas energias com a mão espalmada sobre a cabeça dos necessitados, mas sempre dizia depois: "Vai e não erre mais". Ensinava a não mais errar, não só curava.
 
 
No trabalho de Atendimento Fraterno notamos que as pessoas querem apenas se fortalecer através dos passes e pedir que o centro espírita, ou o plano espiritual, resolvam seus problemas sem nenhuma participação de si próprio no auto aperfeiçoamento e cura. Poucos, mas muito poucos, procuram um centro para ampliar seus conhecimentos espirituais, isto é, para estudar a Doutrina. Quando os problemas se vão as pessoas se ausentam do centro sem saber como se defender na parte espiritual, saem mais ignorantes de quando entraram e sentindo novamente as dificuldades, retornam em busca dos PASSES ficando, muitos, dependentes deste auxílio por anos.
 
 
Há uma necessidade urgente de se mudar a imagem que a Doutrina Espírita passa para a sociedade. Hoje notamos que os que buscam um centro vão para encontrar nestes locais um milagre para resolver problemas do trabalho, ou falta de trabalho; mudar milagrosamente os que os incomodam; cura para doenças e depressões; há até os que buscam casamento e batizados dentro do Espiritismo, fato ocorrido muitas vezes comigo. Mas os que procuram estudar e conhecer é a minoria.
De quem é a culpa?
Do próprio centro que não procura enviar os assistidos para estudar a Doutrina, para conhecer a vida espiritual através dos bons livros espíritas, inclusive os de Kardec. Há apenas a preocupação de qual tipo de passe indicar, a cor dos papéis para marcar a frequência;as fichas da consulta espiritual; sem que percebam, estão se tornando burocratas dos passes.
Sabemos que em quase toda assistência há a palestra breve do expositor, mas por melhor que seja esta preleção não há o tempo necessário para, não só, evangelizar como ensinar mais coisas contidas no Livro dos Espíritos, pois a Doutrina Espírita não se limita apenas ao Evangelho.
 
 
É de suma importância dizer ao assistido que ele tem que estudar para saber de onde veio (antes de reencarnar), para quê nasceu e para onde vai depois que desencarnar. Qual a finalidade da vida.
 
 
Já fiz estas perguntas a muitas pessoas comuns e também as cultas com mestrados, doutorados e outros títulos acadêmicos que não sabiam nenhuma das respostas mostrando a necessidade dos centros espíritas de incentivarem os assistidos a ESTUDAR O ESPIRITISMO e não só tomar passes.
Digo sempre aos que sentam a minha mesa que passe é uma ajuda periférica, mas que a maior ajuda que podemos dar a eles é o conhecimento do Evangelho e da parte filosófica e espiritual da Doutrina Espírita. Indico a livraria e a biblioteca, dou a relação de livros da Codificação e dos outros doutrinários para que eles mesmos através dos conhecimentos adquiridos, resolvam seus problemas e aprendam com eles. Inclusive, incentivo a fazer cursos gratuitos que há no centro. Só depois dou a papeleta do passe, quando há necessidade dele.
 
 
No final do último trabalho de Atendimento Fraterno recebi o texto acima que se encerrou com a frase: "O centro tem a obrigação de ensinar os homens a se libertarem e não ficar dependentes dos passes."
 
 
 
A famosa frase que diz que muitos buscam a Doutrina Espírita pela dor ou pelo amor, seria completa ao dizer que também que há os que buscam pela sede de conhecimentos espirituais e é esta a maior tarefa de um centro espírita que deveria sempre se chamar: CENTRO DE ESTUDOS ESPÍRITAS.
 
 
 
                              
                                        SOBRE O ATENDIMENTO INFANTIL
 
 
Notamos no nosso centro uma grande preocupação em levar a família para a consulta espiritual o que sobrecarrega os trabalhadores desta área. Mas o que se observa nas famílias é mais a falta de disciplina e educação do que a necessidade de passes a linha do P3.
Limpa-se as feridas, mas não cura as doenças. Trabalha-se com as consequências sem resolver as causas, isto é, só a ajuda periférica do problema.
 
 
Quando atendemos os pais em separados e depois a(s) criança(s), encaramos certa confusão. Atendi um casal que pela vibração estavam muito bem e disseram que o ambiente de casa estava relativamente bom e depois veio a filha dizendo que o casal brigava. Em quem acreditar? Se ao retornarem os pais para a conclusão de qual passe a criança, ou eles mesmos, deveriam tomar eu não poderia em hipótese alguma dizer que a criança falou o contrário do que me disseram porque haveria um problema para a criança depois. Pergunto: qual a finalidade de se atender todos em separado?
 
 
Antes, quando atendiamos a família junta dava-se para se perceber como é o ambiente caseiro só notando eles reunidos a minha frente. O pai olhando os filhos enquanto a mãe falava, vice-versa, a paciência de ambos para com os filhos inquietos, um olhar, uma expressão facial de cada um, enfim, a família junta dava mais detalhes de como viviam do que o atendimento em particular. Notava-se se havia amor e paciência entre eles ou não.
O que as famílias mais precisam, como foi dito acima, é de educar e disciplinar os filhos. Pois ouço muitos os pais dizerem: "trouxe meu filho(a) para tomar passes porque anda muito rebelde e malcriado(a)." Pergunto: passes educam? P3E ou P3C fazem os pais serem mais pacientes e amorosos?
 
 
Há também muita condenação aos pais sobre os problemas dos filhos, claro que muitos são os culpados das dificuldades da prole, mas não é regra geral. Os pais de hoje, embora muito liberais com a educação, são muito mais amorosos e amigos dos filhos dos que de antigamente. O que deveria haver é o equilíbrio entre os dois tipos paternos.
Pais são seres imperfeitos tentando educar e criar criaturas imperfeitas, podem ter muitas falhas, mas a maioria ama os rebentos. Não há tanta necessidade de enviar a família inteira para a consulta espiritual, o bom senso tem que prevalecer.
Antigamente não havia nenhuma criança tomando passes de adultos e muitas foram auxiliadas com o passe próprio para a infância, hoje quase é a metade dos assistidos dos passes não infantis.
 
 
Retorno ao tema das crianças da Nova Civilização que estão reencarnando em massa atualmente. São criaturas um pouco mais evoluídas que as de ontem, mas também, extremamente sensíveis às vibrações da casa, da sociedade e da Terra.
 
 
É necessário ensinar aos pais para viverem o máximo possível em harmonia, pois até uma rusga pode provocar uma avalanche de sentimentos negativos na criança, o que pode ter acontecido no caso da menina que narrei acima.
Mais do que tudo, o centro tem que ensinar, informar e ajudar os assistidos a ficaram independentes dos passes.
 
 
                                                            Maria Lucia
 
 
 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PODER



   PODER!

Pitágoras traído e sua escola de Crotona destruída...
Thiago de Molay queimado e a Ordem dos Templários dissolvida...
Jesus crucificado e seus seguidores barbaramente perseguidos...
Lutero excomungado e trucidado na figura de seus fiéis...

O poder de Cesar se perpetuou na presença de Napoleão, Hitler, Pol Pot, Pinochet, Milosevitc e
outros que passaram pela história como Átilas sobre os direitos e valores humanos.

Mas Pitágoras ainda vive. Seus ensinamentos atravessaram as eras permanecendo vivo na memória da humanidade.
Jesus continua atuante através das obras dos verdadeiros cristãos.Seu exemplo dividiu a história com a força de seu amor e sabedoria.
Lutero possui hoje mais seguidores que na época que viveu.
Os templários reencarnaram e unidos lutam por um ideal maior.


        Dos césares de antanho restam apenas cinzas e ruínas; dos modernos, esquecimentos e cadeira de réus nos tribunais internacionais.
Todo poder que se eleva, tanto religioso como político que é utilizado para oprimir e anular o direito dos homens, está condenado a cair pela lei infalível de Causas e Efeitos.

O império das forças negativas que por tantas épocas dirigiu insensatamente os homens, está perdendo o seu poder, pois nunca houve tanta sede humana de paz e fraternidade como no momento atual.
Novas luzes estão guiando a humanidade.


        Não valorizemos demasiadamente o poder do mal.
O mal é provisório e o bem é a força eterna.





                                                                      Miryã Kali/ MLucia




quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

GEOMETRIA



GEOMETRIA



         Nossa vida na terra e no astral não pode ser definida pela geometria,
nem pela matemática e, menos, pela gramática de qualquer país.
São eles instrumentos para serem usados na matéria, facilitando a
vivência no planeta. Não possuem tanta importância no estudo da alma
humana em seu crescimento para a eternidade.

A natureza não usou fita métrica, nem usou esquadro ou régua trian-
gular para traçar suas construções na crosta terrestre; tampouco usou
a gramática para erguer o homem.



       
Utilizou os materiais do espírito: com a Sabedoria traçou as formas e
com o Amor, construiu o ser humano.
O traço em linhas retas e formas concordantes é obra puramente humana
para melhor entender o invisível na dimensão visível, mas não é
instrumento do Todo.

Os pequenos usam réguas.
Os grandes, a mão livre.

Há visão mais formosa do que uma bela e natural rosa?
Em quantas linhas retas ou círculos perfeitos são feitas suas pétalas?

Qual o ângulo das nuvens?
E do pôr do sol?

Que se apresenta tão belo no horizonte do oceano quanto nas
linhas onduladas das montanhas...
Qual a sua medida?

Que forma tem o amor?
Quadrado?
Retângulo?
Um círculo no vácuo?

Qual a sua formação gramatical?

Ao estudarmos o ser espiritual, que todos somos, usemos apenas
um símbolo:

O do coração!

O Fiat Lux não foi palavra falada com composição gramatical do
latim.
Foi expressão muda e sábia nascida no imo do Amor Que Tudo
Ama, para construir o Educandário Terra.

Havemos de desmaterializar o estudo do espírito, se quisermos
que o espírito se desmaterialize.


                                                        Miryã Kali/MLucia

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

ESTRADA DE DAMASCO





ESTRADA DE DAMASCO


Todos que passaram por uma experiência espiritual, seja através de sonhos, visões, revelações onde aparecem criaturas de grande elevação, um mestre superior, um local fora do comum ou mesmo sensações que os acompanham por uns tempos. Visões, revelações que nos induz a pensar que somos escolhidos pelos seres que guiam a humanidade, como sendo um deles...


Paulo, o apóstolo, citado como um grande exemplo cristão, seguindo pela estrada de Damasco viu um clarão e ouviu a voz do Mestre da Cristandade provocando em sua vida uma mudança total de rumo.
O chamado do Mestre Jesus não foi um prêmio ou privilégio de Paulo que, até aquele momento, só havia feito o contrário do que Jesus pregava aos seus seguidores. A convocação foi apenas o início de uma grande e dolorosa missão.


Os momentos místicos poderão ser considerados uma "Estrada de Damasco" em nossa vida. Quanto maior os dons recebidos ou as visões maravilhosas que nos se apresentam, maiores responsabilidades nos serão cobradas.
Ver ou ouvir uma entidade superior, visões extra físicas, desdobramentos, revelações, tudo nos traz a perigosa sensação de sermos criaturas já evoluídas em comparação ao resto da humanidade. Nem mesmo os profundos conhecimentos que
adquirimos são passaportes para a evolução espiritual.
Somente quando a nossa sabedoria vier com um amor profundo por tudo que existe é que nos graduaremos.


Sabemos que muitos serão chamados, mas poucos serão os escolhidos.
Paulo, o apóstolo, não se imobilizou ao receber este chamamento, passou a viver em função de uma grande tarefa espiritual. Missão que lhe rendeu muitos sacrifícios, perdendo todas suas regalias nos templos judaicos, perdeu as riquezas materiais e amigos, sofreu perseguições, foi açoitado, apedrejado inúmeras vezes e preso em várias cidades onde percorreu levando os ensinamentos de Cristo.
Viveu na pobreza com o fruto do seu tear.


Só após a morte é que Paulo foi considerado vitorioso e um verdadeiro escolhido por ter completado sua tarefa de disseminação evangélica. Não só pregou como exemplificou. Não só mudou os homens como mudou a si mesmo. Não esperou recompensas nesta vida.
Muitos de nós tivemos o grande chamamento, mas não podemos hesitar, nem perder precioso tempo na contemplação dos resultados de nossos pequenos esforços; na lamentação da falta de reconhecimento dos outros ou dos sacrifícios conseqüentes deste trabalho.


O chamado não é o coroamento de uma vida, é o início.
Aprovação só virá após cumprirmos nossa tarefa.
Escolhidos seremos depois de vencer.
Não o mundo, mas a nós mesmos.


Miryã Kali/MLucia